o ciclo

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Cá em casa acreditamos muito nos ciclos que as coisas podem ter. Por isso tentamos fazer da reutilização e da reciclagem um modo de vida.

Uma das coisas boas de ter uma horta é que ela serve como um pequeno centro de reciclagem não só porque muitas das coisas que não usamos em casa tem sempre alguma utilidade lá em baixo (e se não têm inventa-se) como também através da compostagem.

Uma das coisas que a compostagem tem de bom é que pode ser feita de várias maneiras, tamanhos e feitios, desde as pilhas de compostagem, aos simples baldes, passando pelas caixas e caixotes até a sistemas mais profissionais.

Nós nos primeiros tempos da horta começámos por utilizar baldes de tinta vazios e as mais tradicionais pilhas de compostagem e um dos projectos que tínhamos era fazer uma caixa de compostagem grande. Mas tivemos a sorte de receber uma já feita super funcional –  às vezes também é bom não ter que fazer tudo! – e foi um presente maravilhoso (obrigado!) porque nos permitiu aumentar a produção de composto ao ponto de tratarmos nós mesmos de grande parte do lixo orgânico que produzimos.

Existem vários métodos e teorias sobre a compostagem – nós seguimos o do tudo-ao-molho-e-fé-em-Deus  (baseámo-nos mais ou menos neste livro óptimo que o Tiago nos emprestou) é mais prático e até agora tem corrido bem. Funciona mais ou menos assim:

A nossa caixa de compostagem come tudo. Desde o que sai directamente da horta e arredores (ervas daninhas, plantas antigas, podas, etc) até ao que passa pela cozinha (cascas, borra de café, papeís sem tinta e por aí fora) e nem vou falar de dois pequenos hortelões que volta não volta fazem lá xixi (também vem no livro :P). A pilha vai-se acumulando, regamos (com água!) de vez em quando, e de 3 em 3 meses retiramos da base um belo composto que segue directamente para a terra, alimenta as nossas plantações e começa tudo outra vez!

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